Beta de "Battlefield 3"
O FPS que concorre a jogo do ano está em nossas mãos 
Ame ou odeie, a franquia "Battlefield" e os FPS de guerra em geral são a grande sensação do momento no mundo dos videogames. Apesar de inúmeros clones aparecerem a cada ano, é inegável que "Battlefield" estabeleceu novos parâmetros para os jogos do estilo, e deu tão certo que gerou esse mar de cópias tentando se dar bem seguindo a onda do original. O tão aguardado "Battlefield 3" chega em outubro, e uma versão beta para testes está disponível na internet.
Nós tivemos a oportunidade de jogar essa versão com antecedência em um beta fechado cedido pela assessoria da Warner do Brasil e podemos dizer: os fãs não irão se decepcionar.
Até o momento o único mapa disponível é o "metro", que é a fase do parque com seções no metrô, que apareceu em alguns vídeos. Antes do lançamento foram anunciadas as especificações dos PCs para rodar o título e não é à toa: os gráficos estão impecáveis. É possível ver até as texturas dos tecidos dos uniformes de guerra. As folhas e moitas não são apenas pixels atravessáveis, elas realmente escondem os personagens, como uma mata real. De longe você vê o reflexo no cano de uma arma e assim encontra um inimigo à espreita. Isso se der tempo.
Estratégia para não morrer cedoOutro ponto bastante visível é o estilo da jogabilidade. Fãs de "Quake" e "Unreal Tournament" talvez achem o jogo um pouco burocrático mas a verdade é que ele se dedica ao seu estilo próprio, colocando o foco na seriedade e planejamento tático. Não adianta decorar os mapas e jogar rápido, aqui o importante é o posicionamento e a estratégia. Um ponto mais alto no mapa te dá uma vantagem e poucos momentos depois você percebe que está na mira de alguém, se tornando um alvo fácil. Não há "esquemas", perder a concentração é sinônimo de derrota, e é interessante ver um jogo de tiro, que geralmente é considerado um estilo onde não se usa o cérebro, incentivando o planejamento e a inteligência.
As classes estão de volta, sendo apenas quatro dessa vez, e o enfoque na customização é alto, não apenas dando oportunidade do jogador escolher as armas antes de renascer como também dando armas novas com o passar das missões, como já acontecia anteriormente na série.
Um elemento que retorna é a possibilidade de rastejar no chão, que havia sido retirada do jogo e volta agora em "Battlefield 3". Há dois botões para abaixar, um que faz com que o soldado simplesmente agache e precisa ser segurado e outro que faz com que o soldado rasteje no chão, sendo ativado e desativado, como no "Battlefield 1942" original.
Os mapas continuam gigantescos, sendo que esse do beta tem tantas seções diferentes que parece ser mais de um mapa, e o modo disponível para teste é o "Rush", onde dois times se revezam entre atacantes tentando dominar pontos do mapa e plantar bombas e defensores tentando proteger as bases e desarmar os explosivos, semelhante a "Counter-Strike".
A jogabilidade é precisa e impecável e o único ponto fraco é o sistema do programa Origin, que precisa ser instalado para jogar o título, mas quando é ativado entra no browser, sendo que todas as opções de servidores e do jogo são selecionadas no próprio navegador, tornando o programa da EA obsoleto apesar de necessário para jogar no PC. Mas apesar dessa pequena mancada no sistema fora de jogo, todo o resto está incrível.
"Battlefield 3" chega dia 25 de outubro para PS3, Xbox 360 e PC, e a demo está disponível do dia 29/9 até 10/10, então quem estiver curioso pode conferir por conta própria o que vem por aí.
