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 Mortal Kombat 9 [Análise]

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Bryan
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Bryan

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Mortal Kombat 9 [Análise] Empty
MensagemAssunto: Mortal Kombat 9 [Análise]   Mortal Kombat 9 [Análise] EmptySex maio 13, 2011 10:52 pm

Mortal Kombat 9 [Análise] Mortal-Kombat-9-PS3-e-Xbox-360%255B1%255D


A pancadaria está de volta com Scorpion, Sub Zero e todos os
“rotulados” lutadores mais brutais dos últimos tempos em Mortal Kombat.
Para quem não se lembra o primeiro jogo foi uma revolução, e na ocasião
um forte concorrente com a série Street Fighter, justamente por trazer
uma novidade – a possibilidade de finalizar seu oponente com um fatality
após o término da luta.

O jogo logo ganhou popularidade e
polêmica devido ao seu gameplay violento, mas nada que impedisse a
progressão da série com novos títulos. Agora com a nona versão do jogo
chega prometendo muita brutalidade no Playstation 3 e Xbox 360.

Com
o poder gráfico da nova geração nas mãos os produtores conseguiram
levar a série a um novo patamar de brutalidade, além disso, quem optar
pelo modo história verá antes de cada luta cenas cinematográficas dos
lutadores envolvidos no combate. A história começa com Raiden lutando
contra Shao Kahn, um imperador do mal que pretende acabar com toda a
vida existente no planeta. Para evitar a destruição, Raiden decide
enviar uma mensagem a si mesmo no passado, que é mostrado em diversos
vídeos no decorrer da jogatina. Embora até mesmo para Raiden tudo seja
confuso, ele decide ajudar os demais lutadores no torneio que vai
decidir o futuro do planeta.

No começo somos obrigados a iniciar o
modo história com Johnny Cage e conforme vamos progredindo vamos
entrando na pele de outros lutadores. Cada troca de personagem explica
um pouco mais sobre a origem de cada um. Além disso, os ambientes das
lutas são ótimos e cheios de detalhes, aos quais muitos deles relembram
cenários clássicos dos jogos anteriores. A maioria dos cenários interage
bem com a luta e podem ajudar na finalização do oponente com um
fatality opcional, por exemplo, como jogar seu oponente ponte abaixo, na
frente de um táxi, esmagar sua face no trem do metrô, derrete-lo em
lava, faze-lo ser comido por uma enorme árvore viva ou convida-lo a
tomar um banho em uma rio ácido. Tudo isso já faz parte da série e faz
também com que não fiquemos simplesmente bitolados em utilizar os
fatalitys disponíveis no final de cada luta. Além de tudo isso, quem for
dono de um Playstation 3 pode contar com a aparição exclusiva de Kratos
– não menos brutal e violento que os demais – que tem até sua arena de
batalha e também utilizar da função 3D.

O modo história deve
manter você entretido por um bom tempo, mas não é a única opção no jogo,
quem quiser pura pancadaria pode optar pelo modo arcade. Aqui você
escolhe o lutador e despeja pancadaria até a luta final com Shao Kahn.
Os lutadores estão bem detalhados e com golpes bem diversos, além de
combos que podem executados durante a partida. Os comandos estão muito
bem feitos e são fáceis de ser executados, principalmente os fatalitys.

Caso
esqueça algum comando de execução, ou queira aprender novos golpes,
basta pausar o jogo e entrar na lista de comando de cada personagem que
inclui todos os golpes e finalizações. Há também um modo de treino de
fatalidades que mostra exatamente onde deve ficar e exibe o botão de
comando na tela, assim você pode ver todos os erros que você está
cometendo.

O jogo corre bem durante as partidas, mas se você está
acostumado com Super Street Fighter IV, por exemplo, pode ter certa
frustração no início porque o jogo flui mais lento em determinados
momentos – mais precisamente nos combos – que geram certo atraso nos
golpes e deixa a experiência menos divertida.



Vídeo mostra todos os fatalitys de Mortal kombat


Com a inclusão dos combos, também ganhamos uma barra de medição que
fica abaixo da tela e tem três níveis de progresso. O primeiro nível
aumenta a força do lutador e quando um golpe é executado mantendo o
botão de defesa pressionado ele ataca de forma mais rápida e
destruidora. A segunda fase permite que você execute uma espécie de
contra-ataque que tem como principal função quebrar a execução de um
combo adversário. Com a barra no nível máximo podemos executar os
inovadores e poderosos X-Ray, que são golpes que além de causar danos
incríveis são mostrados de um ângulo interno do oponente, focando bem o
órgão ou osso que está sendo danificado. Apesar de todos os personagens
terem seu X-Ray diferente um dos outros, todos são executados
pressionando os gatilhos inferiores do controle.

Outro modo
existente no jogo é o de equipe, onde podemos escolher dois jogadores
que podem ser alternados durante a luta a qualquer momento, ou
simplesmente escolher um lutador e lutas contra as outras equipes
montadas aleatoriamente pelo CPU. Não podemos esquecer os modos
direcionados aos mini-games que começam fácil e vão se tornando difícil a
cada rodada. Estes vão desde brigas padrão onde não é possível bloquear
ou utilizar especiais, ou que tenham de realizar combos com oito hits,
até mini-games, como destruir uma horda de zumbis com arma de Stryker ou
na sequência de uma lista de entrada quebrar um feitiço específico. O
mini-game clássico Teste seu poder também faz um retorno, onde aqui
testamos nossa coordenação motora e nosso raciocínio.

Claro, que
como todo bom jogo de luta, temos aqui um modo online, onde podemos unir
forças com mais um jogador no modo Tag Team em uma batalha contra o
computador ou contra outros dois jogadores reais. O modo online, também
oferece mais opções para escolher como a que os jogadores são divididos
em grupos de 10 jogadores cada. Você pode desafiar qualquer um dos
jogadores no lobby de um jogo de equipe em um combate solo ou tag, ou
todos os 10 podem competir em King of the Hill modalidade, que é
essencialmente um mini-torneio.

A trilha sonora é brutal e
desempenha bem seu papel com ritmos acelerados. Já o áudio do jogo
mantém fiel as origens com o tradicional narrador da série, e os sons
dos ossos quebrando e dos braços e cabeças sendo arrancados somado aos
gritos estão muito bem elaborados. Graficamente o jogo não muda em
relação às duas versões com ótimas texturas e uma boa iluminação, com
isso, a única vantagem que o PS3 leva em relação ao Xbox 360 é sem
dúvida seu conteúdo exclusivo.

Concluindo, Mortal kombat é um
retorno agradável da série que vem com inúmeras novidades que vão
agradar aos fãs e aos novatos. Um dos pontos altos é sem dúvida a
diversidade de fatalitys e a adição do X-Ray. O jogo não é perfeito, mas
mantém todas as características da série e sabemos do potencial do
game. Além do mais poder realizar mutilações jamais vistas em outros
jogos do gênero sem dúvida mostra a verdadeira raiz de Mortal kombat.
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*Francisco Kaio
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Mortal Kombat 9 [Análise] Empty
MensagemAssunto: Re: Mortal Kombat 9 [Análise]   Mortal Kombat 9 [Análise] EmptySáb Out 12, 2013 5:35 pm

Nos anos 90 os fliperamas estavam em alta, os jogos de luta dominavam, crianças ranhentas faziam fila em frente dos botecos esperando sua vez de se digladiar uns contra os outros e gastarem todo o dinheiro que era para comprar pão em fichas. Três jogos disputavam a atenção da garotada, The King of Fighters, Street Fighter e é claro Mortal Kombat. Dentre os três o último tinha grandes diferenciais, gráficos digitalizados, uma jogabilidade simples e é claro uma violência nunca vista antes em games até então, o que o fez um grande sucesso. Logo ele foi convertido para os videogames da época (SNES e Mega Drive) o que só o consolidou como um dos melhores jogos de sua geração.
O jogo era muito popular e rendeu vários produtos como, por exemplo, filmes, desenhos animados, séries de TV, brinquedos, quadrinhos e muito mais, se tornando um fenômeno dentro e fora dos games.

A QUEDA DA POPULARIDADE

Logo veio a geração seguinte de consoles, e a maioria dos jogos tiveram que passar por uma grande prova, ou se adaptavam e se transformavam em 3D ou eram esquecidos, alguns jogos conseguiram superar essa etapa e continuar fazendo tanto sucesso quanto antes, um exemplo disso é Mario, mas outros entraram numa desastrosa ladeira em jogos péssimos que pouco lembravam os originais, e Mortal Kombat foi um deles. O quarto jogo da franquia chegou e trouxe uma jogabilidade estranha, personagens ruins, gráficos medianos para época e novidades que só estragavam a mecânica simples que tornou a franquia um sucesso. Com a popularidade de jogos como Tekken, Mortal Kombat mudou mais ainda sua mecânica se tornado um jogo quase que irreconhecível, e suas versões seguintes foram um grande fracasso.

Com a falência da Midway, produtora da série, e a criação da nova produtora a Netherrealm, Mortal Kombat tomou um novo rumo, seguindo os passos de Street Fighter 4 o novo jogo da franquia trouxe sua mecânica clássica com todos os recursos gráficos dos consoles atuais, opção mais do que acertada, o jogo se tornou um dos mais esperados do ano e ressuscitou a já moribunda série que tanto amávamos.

UMA VOLTA AO PASSADO

A história de Mortal Kombat nunca foi um primor em originalidade, mas mesmo assim tinha um certo charme, só que a cada jogo que chegava, mais personagens bizarros apareciam e cada vez mais o enredo ia em direções péssimas (Liu Kang zumbi te diz alguma coisa?) chegando ao ápice da merda no game Mortal Kombat Armageddon, onde a história chegou a um ponto que seria muito difícil de continua-la. Ao invés de resetar tudo o que já tinha sido feito, a Netherrealm teve uma ótima idéia, e tomou uma saída que agrada os fãs antigos e novos ao mesmo tempo.

No enredo do jogo, após os acontecimentos de Armaggedon, todos os guerreiros estão mortos e Shao Kahn foi o vencedor, Raiden está prestes a ser destruído e usa seus últimos esforços para mandar uma mensagem para ele mesmo no passado, assim podendo corrigir todas as idiotices que aconteceram e culminaram no fim do plano terreno.
Isso nos leva aos anos de ouro do game, a história dos três primeiros jogos, logo traz todos os velhos e conhecidos personagens da série de volta, e apresenta para a nova geração o que foi o fenômeno dos anos 90.


A BRUTALIDADE ESTÁ DE VOLTA

O ultimo jogo da franquia foi um crossover com os personagens da editora de quadrinhos DC, como eles não queriam ver o Scorpion arrancando a cabeça do Super-Homem o jogo quase não teve violência, e por isso foi muito criticado. Aqui a história é diferente, nunca um jogo foi tão violento, feridas e hematomas aparecem a cada golpe, aqui o sangue jorra sujando os personagens e o cenário, isso sem falar dos fatalities, que estão grotescos e criativos como sempre.
Os gráficos estão muito competentes e bonitos, a apresentação do jogo é sensacional, a ambientação é sombria como deve ser e os cenários em sua grande maioria são remakes dos primeiros jogos. Resumindo tudo o que os fãs vem pedindo durante todo esse tempo.


MECÂNICA DE JOGO

Os jogos clássicos ficaram conhecidos por sua violência e brutalidade, mas não eram feitos só disso, se não fosse sua mecânica de jogo simples e eficiente o jogo não teria sido o fenômeno que foi, e esse novo jogo faz jus a isso. A jogabilidade é uma mistura do segundo e terceiro jogo com algumas novidades, nada de andar para todos os lados, nada de ter que ficar alterando entre vários estilos de luta, e principalmente nada de armas inúteis e sem graça. Uma adição interessante são os combates em duplas, que não são novidades em jogos de luta, mas trazem um ar de novidade nesse novo Mortal Kombat. Os combos são simples de se executar e com poucas partidas você já estará dominando todos os golpes, caso prefira ainda existem uma grande gama de opções para você treinar antes de seus embates.


GOLPES RAIO X

Uma das adições mais bacanas a franquia são os golpes raio X, em que você pode ver com detalhes todo o estrago que seu golpe causa no adversário, o ataque é devastador e tira uma grande quantidade de energia do oponente, mas para usá-lo você precisa esperar uma barra carregar, a barra vai enchendo aos poucos com os golpes dados e levados. Além disso você pode usar um pouco dessa barra para amplificar o poder de suas magias, deixando-as mais fortes e mortais.


MUITO CONTEÚDO

O jogo possui muito conteúdo garantindo várias horas de diversão, o modo história é bem completo mas o enredo não é dos melhores, na verdade bem ruinzinho, causando risos em certas partes que não eram para serem engraçadas e um final que pode não agradar a todos. Ao todo o modo história tem em média umas 5 horas de duração, e algo que pode agradar a muitos é a opção de ativar legendas em português do Brasil, infelizmente as legendas possuem alguns erros de ortografia como "Primer Golpe" no lugar de "Primeiro Golpe" e somem as vezes, mas nada que prejudique a experiência. Mesmo com esses defeitos é interessante revisitar a história do jogo, e esse modo história poderia se tornar um padrão em todos os jogos de luta, adoraria ver um Street Fighter assim.
O jogo tem vários modos de partida, que podem prolongar a experiência e diversificar um pouca as lutas, além disso possui uma infinidade de itens desbloqueáveis, como por exemplo, personagens, fatalities, roupas, artworks, musicas e muito mais. Há várias surpresas no jogo, e você irá demorar para completa-lo 100%.

VALE A PENA?


Apesar dos problemas com a história e as legendas descuidadas o jogo já é com certeza um dos melhores do ano, se você for fã da franquia, de jogos de luta ou simplesmente de uma boa dose de violência não irá se arrepender de adquirir esse jogo. Esse é o jogo definitivo de Mortal Kombat, e irá ser difícil a Netherrealm se superar no próximo, com seus gráficos, jogabilidade e conteúdo, Mortal Kombat é diversão por muito tempo.





Obs: A versão analisada foi a de Xbox 360, por isso não comentei sobre o personagem exclusivo da Sony o Kratos de God of War.
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